Esculturas: Mestre Paulo (Metalmorfose)

Baleia chegando na cidade

Encontro de criatura e criador
Encontro de criatura e criador
Baleia e Graciliano
Baleia e Graciliano

Mestre Graça e Baleia seguindo juntos

Extintor e hidrante

Príncipe no lago

Incomundongo na toca
Incomundongo na toca
Incomundongo no meio fio
Incomundongo no meio fio

Incomundongo metralha

Incomundongo e o grito

Onde está Alice

Feito Cão e Gato

Garciosa

Vamos brincar
Vamos brincar
Vamos brincar
Vamos brincar

Em carne e metal

Lambendo o vidro

METALMORFOSE
Mestre Paulo diz: “sou artista desde antes de nascer, na barriga de minha mãe já fazia arte”.
Para o mundo das artes, porém, Mestre Paulo é um artesão “recente”, autodidata e de uma criatividade inspiradora. Trabalhou por muitos anos com marcenaria e em 2016 começou a dar vida às suas criações. O conheci em sua exposição na Diteal, em 2019, após sair da reunião do Fotografando Poesia. Ao ver suas peças, imediatamente vieram as primeiras ideias de um ensaio. O impacto foi imediato. Conversamos e me visualizei que estivesse falando com uma espécie de Gepeto. Pensei: e se estivessem vivas?
Ele topou de imediato a ideia de um projeto conjunto. Infelizmente no mês seguinte Mestre Paulo teve uma cirurgia do coração, mais um pouco à frente vieram minhas férias e na sequência o início da Pandemia.
Andei por sua oficina, no bairro do Bom Parto, meio atônito entre as mais de quinhentas peças, sujas, empoeiradas, desconhecidas do mundo. Como quem esperam a liberdade.
A partir das fotografias, elas agora ganharam suas próprias histórias, que podem ser contadas e desenvolvidas na cabeça do espectador. Em algumas situações do ensaio, encontros ilustres e significados escondidos. Em outras, o reencontro com suas origens. Bichos soltos na cidade, contrapostos aos objetos com os quais foram feitos: pneus velhos, ferro, madeira, aço.

O ARTISTA E ESCULTOR MESTRE PAULO
Mestre Paulo é um ex-cortador-de-cana, que saiu do interior e aprendeu o ofício de marceneiro. Hoje luta por espaço e reconhecimento de sua arte.  Suas obras já receberam exposição no espaço da DITEAL, anexo ao Teatro Deodoro.

O FOTÓGRAFO: RAMA COSTA
Mais conhecido no mercado publicitário alagoano, Ramatis, ou Rama Costa, também é um artista “recente”, tendo se dedicado à fotografia de viés autoral, artístico e documental. Seu primeiro ensaio inscrito em premiação nacional, O Elas Pelas Janelas, foi finalista da edição do ano 2019 do Festival Paraty em Foco em 2019, no Fotosururu em 2020 e mais recentemente no Encontro na Esquina do Brasil. Desde então já teve mais ensaios e fotografias publicados e expostos em diversos festivais.
O trabalho foi criado em 2020,e está sendo executado como trabalho integrante da Oficina Fotografando Poesia, elaborada e ministrada pelo também fotógrafo alagoano Jorge Vieira.

O OBJETIVO:
O próximo passo é montar uma exposição conjunta, virtual ou presencial – quando for seguro e possível -, para ajudar na divulgação e venda das obras de Mestre Paulo. 
“Enxerguei no trabalho de Mestre Paulo autenticidade artística e muita sensibilidade. As peças têm movimento, posições naturais, parecem quase se comunicar conosco. É impossível olhar e não se inspirar, não querer da vida e fazer algo para que esse trabalho alcance outra dimensão. A criatividade não vê rótulos e contra todas as dificuldades ela prevalece na obra de Mestre Paulo. O encantamento das pessoas e o potencial da obra ficava sempre muito evidente na hora em que andava com essas peças pela cidade.”

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